Reels, TikTok e YouTube Shorts: o novo mercado de vídeos curtos – Estudio Ondina

Reels, TikTok e YouTube Shorts: o novo mercado de vídeos curtos

Aumentando a competição entre as mídias sociais, plataformas investem no formato para conseguir reter seus usuários

A tendência dos vídeos curtos dominou a internet nos últimos anos. Dos posts informativos aos memes, se destacam nas redes sociais os perfis que conseguem investir em conteúdos audiovisuais. Segundo uma projeção do site Cisco, o conteúdo em vídeo vai dominar cerca de 82% do tráfego da internet até 2021, sendo 26% apenas do pequeno formato. Mais do que uma estratégia de marketing, os vídeos curtos são também uma tendência de consumo de conteúdo – a plataforma Hootsuite aponta que 87% das empresas de marketing estão investindo em conteúdos audiovisuais.

Depois do Snapchat revolucionar a produção e o consumo de conteúdo com vídeos curtos e filtros, o formato expandiu com a criação dos Stories pelo Instagram. Agora, a plataforma precisou entrar em uma nova briga pela atenção do público e bater de frente com o mais novo popular do momento: o Tik Tok. 

Nesse cenário, quem consegue se adaptar aos novos desejos de consumo do público garante o favoritismo. De acordo com um relatório do blog do Facebook for Business, os anúncios de 6 segundos e as mensagens cheias de impacto e repetição são as que garantem o sucesso para as marcas dentro da plataforma. Então por que não investir no formato? Seja em busca de diálogos, promoções ou apenas aproximação com os seus clientes, as marcas que estão investindo nas novas plataformas de vídeo estão vendo seu alcance aumentar expressivamente.

Nas nossas últimas matérias, indicamos como o Tik Tok se tornou relevante para as marcas em 2020, principalmente, durante a pandemia. Neste ano, o aplicativo chinês alcançou a marca de mais de 800 milhões de usuários ativos no mundo, segundo dados do Influencer MarketingHub. Enxergando o seu poder, o Instagram resolveu entrar nessa disputa apostando suas fichas no “Reels”, o espaço de vídeos criativos com funcionalidades bastante parecidas com as do concorrente. 

Permitindo ao usuário utilizar áudios, efeitos, temporizadores e opções de velocidade, a ferramenta nasceu como uma oportunidade para os usuários investirem nas estratégias de vídeos curtos, de até 30 segundos, que podem ser anexados ou não ao feed e ao explorar. Por mais que todas essas funções não pareçam novidade para quem já estava acostumado com o “aplicativo vizinho”, o Reels firma-se como um avanço já esperado dos Stories – que já havia roubado o lugar do Snapchat no Brasil, lá em 2016.

Com um alcance notavelmente maior do que publicações comuns, o antigo Cenas facilita a conexão dos conteúdos ao redor do mundo, aumenta a troca cultural entre os países e melhora o engajamento orgânico das marcas e perfis. Porém, para conseguir destaque nesses espaços e garantir a competição entre eles, é importante entender a linguagem de cada canal, usar a criatividade de maneira estratégica, planejar adequadamente a produção de conteúdo e, principalmente, saber onde o seu público está.

Por isso, a maior vantagem que o Instagram possui com o seu lançamento é o tamanho da sua base de usuários ativos e a facilidade desses mesmos usuários já terem o aplicativo no celular, economizando espaço na memória dos dispositivos móveis do público.. Por outro lado, o TikTok tornou-se  popular, inicialmente, entre a geração Z – que hoje é o grupo que dita tendências. Mais do que isso, o algoritmo do TikTok valoriza a diversidade e, com isso, nichos que não conseguem crescer no Instagram por não se encaixarem em um padrão eurocêntrico ganharam força e espaço no app chinês, que também  facilita a viralização de conteúdos

No início do ano, a Nestlé se destacou por produzir um recrutamento dentro do TikTok. O processo era simples: os candidatos ao cargo de gerente de marketing da Nescau deveriam criar um vídeo de até 60 segundos com uma música que os representasse, acompanhada de uma pequena descrição social. A ideia é ótima na prática e na teoria, uma vez que assim os recrutadores poderiam encontrar o candidato que estivesse melhor adaptado às novas tecnologias.

O Google não quis ficar para trás: donos do YouTube, a empresa vem testando o formato de vídeos curtos exclusivamente no mercado indiano desde agosto. Com vídeos de até 15 segundos, a versão Beta do Youtube Shorts foi lançada inicialmente apenas para que artistas e influenciadores possam testar as ferramentas de edição de vídeo. De acordo com notícia do TechCrunch, o lançamento na Índia contou com apoio de gravadoras locais – assim como o TikTok já fez.  De olho no mercado, a Google deu um passo estratégico para suprir a demanda dos TikTokers (como os usuários do TikTok são conhecidos): o aplicativo chinêsfoi banido do país em julho, acusado pelo Ministério da Tecnologia da Informação local de ser “prejudicial à soberania, integridade e defesa da Índia, segurança do Estado e ordem pública”, perdendo cerca de 81 milhões de usuários ativos.

Enquanto o YouTube Shorts não chega ao Brasil, vamos por aqui experimentando todas essas funcionalidades e todos esses espaços, que são, principalmente, lugares de experimentação.

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